14º dia em Cuba (2/2/2011)

Ontem fomos convocados para marcha em comemoração dos 12 anos da Revolução Bolivariana da Venezuela. Anteontem houve uma explosão num depósito de armas e munição durante a madrugada, o que levanta a suspeita de terrorismo por parte dos mercenários financiados pelos Estados Unidos da América. A marcha começou na rede do Icap até o Malecón, onde está localizado a estátua de José Marti, e continuou até o local onde está a estátua de Simon Bolívar. Ali aconteceu um ato em homenagem a Bolívar, Hugo Chavez e a Revolução. Alguns dirigentes cubanos e venezuelanos fizeram o uso da palavra e salientaram as conquistas da América Latina mesmo com a interferência do imperialismo norte americano.

Brasileiros da Brigada Sul-Americana de Solidariedade a Cuba durante marcha em Havana.

À noite assistimos um documentário sobre os Cinco Heróis. Trata-se dos cinco agentes secretos cubanos que estavam infiltrados em grupos terroristas em Miami, EUA, que armavam contra Cuba. Após as autoridades cubanas denunciarem esses grupos com provas o governo norte americano prendeu os agentes cubanos e os acusaram de terrorismo contra os EUA. Os cubanos permanecem em cárceres separados como solitárias há 17 anos. E um deles já foi condenado a duas prisões perpétuas (sugiro o livro “Os últimos soltados da guerra fria” de Fernando Morais para quem gostaria de saber de toda a história).


Nota do autor: No final de 2014 todos os Cinco Heróis foram libertados mediante ao acordo histórico entre os governos de Cuba e EUA que começam a reaproximação diplomática entre os países depois de 50 anos de bloqueio

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