14/1/2019

Saímos de Santa Clara para Havana num táxi compartilhado com o motorista Juan. Ele faz esse trajeto todos os dias e cobra 25 CUC por pessoa. Estávamos em quatro no carro.

As estradas pareciam melhores em 2011 ou talvez seja o trajeto diferente. Mesmo assim Juan foi rápido todo o tempo e com reggaeton sempre nas alturas. O carro era um Renault dos anos 1990.

Cardápio temático e original, 
com uma bela vista para o oceano
Depois de descansar após a viagem, fomos a um restaurante soviético no Malecon chamado Nazdarovie, perto do Morro, descendo a Av. Prado. Repleto de quadros sobre a URSS e um cardápio soviético, dá para respirar um pouco do ar russo em pleno Caribe. Eu pedi uma cerveja russa e um charuto de carne moída com um molho branco, muito bom. 

Lá estava uma família de brasileiros residentes do centro de Sampa. Eles disseram que ali tinha sido o melhor lugar que comeram até agora e sugeriram como entrada o prato “Viagem a URSS” e o tradicional strogonoff como prato principal. 

Disseram estar surpresos com a tranquilidade em Cuba e que diferente do Brasil pode-se andar nas ruas sem medo de sofrer algum tipo de violência. Eles ainda acreditam que com a abertura da economia, com mais empregos e dinheiro, Cuba torna-se o paraíso.


O restaurante é o símbolo da
forte união entre a URSS e Cuba
Aconteceu uma situação nessa conversa em que mostra como Cuba aflora em todas as pessoas opiniões distintas. No meio da conversa o marido disse que o povo cubano vivia na merda, mas a mulher dele logo interferiu e disse que não, que todos vivem com pouco, mas com dignidade. Eu também dei minha opinião concordando com a moça e falei que com comparação do que tinha visto em 2011, Cuba evoluiu e a tendência é ir avançando aos poucos. 

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